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Ginecologista na terceira idade: até que idade se faz preventivo?


Ginecologista na terceira idade: até que idade se faz preventivo?

Conheça a rotina ginecológica da mulher depois dos 60 anos e os exames preventivos para mulheres idosas


O ginecologista na terceira idade desempenha três papéis principais nos cuidados com a saúde de mulheres com 60 anos ou mais: cirurgias, tratamento de distúrbios ginecológicos e cuidados preventivos. A ginecologia geriátrica é um campo em rápida expansão, mas que ainda precisa de mais pesquisa.


Quando uma mulher chega à menopausa, seu corpo passa por uma enorme quantidade de mudanças: das ondas de calorão à secura vaginal. Essa nova fase também marca o começo de um novo relacionamento com seu ginecologista: o foco passa da saúde reprodutiva para outras questões, como incontinência urinário, dor pélvica e mamografias anuais.


Tendo isso em vista, podemos dividir o ciclo de vida de uma mulher em períodos definidos baseados na fertilidade: adolescência, reprodução, perimenopausa e pós menopausa. Isso acontece porque cada período requer abordagens diferentes.


Até que idade se faz preventivo?

Apesar de o foco da ginecologia para mulheres acima dos 60 anos não ser mais a fertilidade, isso não quer dizer que é o fim do preventivo, conhecido como papanicolau. Esse exame é capaz de identificar alterações nas células que podem ser sinais de câncer cervical.


Segundo o Ministério da Saúde, se uma mulher não sofre alterações celulares significativas até os 65 anos, não precisam mais fazer o preventivo ou podem realizá-lo com menor freqüência. Isso porque, ao contrário do câncer de mama, o risco de câncer cervical diminui com o passar dos anos.


Quais são os exames preventivos para as idosas?

Se o monitoramento da fertilidade passa a não ter mais importância, afinal, não há mais fertilidade e o útero na velhice passa a ser mero acessório, outras partes do corpo ganham importância e novos exames são incorporados à rotina ginecológica.


Ultrassonografias de abdômen total que monitoram bexiga, rins, fígado, pâncreas e vesícula entram no radar dos exames necessários, especialmente por conta de distúrbios urinários que podem passar a ocorrer, como a incontinência.


A mamografia ganha uma importância ainda maior, afinal, o câncer de mama tem maiores chances de ocorrer em mulheres mais velhas e o risco aumenta ao longo do tempo.


Exames como a densitometria óssea também passam a ser mais frequentes, já que a perda de massa óssea é uma das conseqüências da menopausa, portanto é preciso monitorar de perto e com um cuidado mais rigoroso.


Ginecologia depois dos 60 se torna mais multidisciplinar

A ginecologia depois dos 60 anos passa a ser mais multidisciplinar, já que o foco nos órgãos reprodutivos fica bem reduzido. Mas isso não significa que é possível abandonar sua gineco depois da menopausa, nada disso! Ela vai sentir a sua falta.


Alimentação no pós-menopausa

Alimentar-se bem é importante em todas as fases da vida, mas na terceira idade é ainda mais. Porque além de fazer mal, os alimentos podem causar desconfortos maiores, como o refluxo gastroesofágico. Comorbidades como hipertensão, colesterol alto e o diabetes também cobram a conta dos excessos da juventude.

Alimentos ricos em omega 3 ajudam a prevenir problemas cardíacos, inflamações e degeneração macular. Alguns desses alimentos incluem peixes gordos, como salmão, abacate e linhaça.


Para manter ossos fortes e saudáveis, apostar em alimentos ricos em cálcio é uma excelente pedida. Derivados de leite e vegetais de cor verde escuro ajudam a manter os níveis desse mineral em dia.


A digestão também requer mais atenção com a chegada da melhor idade. Por isso consumir fibras é bem importante. Coma frutas e verduras para garantir a ingestão necessária de fibras.


O ferro desempenha um papel vital no corpo. Produz hemoglobina que transporta oxigênio no sangue dos pulmões para o resto do corpo. A insuficiência de ferro resulta em cansaço e letargia e é conhecida como anemia. Beterraba, feijão, fígado e carne vermelha são ricos em ferro.


A vitamina C possui propriedades antioxidantes que podem prevenir o câncer e doenças cardíacas. Também está envolvido na produção de colágeno, que dá elasticidade à pele e se livra das células mortas da pele, proporcionando uma pele saudável. Ajuda a reparar ossos e dentes e ajuda na cicatrização de feridas. Frutas cítricas são excelentes fontes de vitamina C.


Já a vitamina D ajuda na absorção de cálcio no organismo, diminuindo a velocidade com que os ossos perdem cálcio. Ajuda na manutenção da densidade óssea; portanto, prevenindo a osteoporose. Evidências mostram que ela também pode proteger contra condições crônicas como esclerose múltipla, diabetes tipo 2, câncer e osteoporose reumatóide. A vitamina D é produzida pela pele quando é exposta à luz solar. Alguns alimentos são enriquecidos com cereais, leite, iogurte e sucos. Naturalmente, a vitamina D é encontrada nos ovos e em certos peixes (salmão e atum). Uma deficiência de vitamina D também aumenta as chances de quedas


O magnésio é outro alimento essencial, pois desempenha um papel crucial em 300 funções fisiológicas. Mantém seu coração saudável, seu sistema imunológico e seus ossos fortes. À medida que uma pessoa envelhece, a capacidade do seu corpo de absorver magnésio diminui.


Alguns medicamentos para pessoas idosas diminuem a absorção de magnésio. É encontrado principalmente em grãos integrais, nozes, frutas frescas e vegetais.

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