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Parto normal ou cesárea? Saiba tudo sobre a hora de dar a luz


Parto normal ou cesárea? Saiba tudo sobre a hora de dar a luz

Conheça os tipos de parto, entenda o que é parto humanizado, e tire suas dúvidas sobre o trabalho de parto e o período pós-parto


A chegada do bebê é um momento de expectativa, ansiedade e às vezes de medo. Pensar sobre o parto gera uma série de dúvidas que muitas vezes causam ainda mais incertezas. Por isso estamos aqui para te ajudar nessa jornada.


Não é preciso ser mamãe de primeira viagem para ficar cheia de questões sobre a hora do parto, afinal, cada um é diferente do outro, então é preciso contar com elementos-surpresa na hora do trabalho de parto.


O parto é um meio da chegada do bebê – o nascimento – e não um fim em si. A escolha da via de parto acontece de acordo com o que a mulher quer e com as suas condições de saúde, sempre com a orientação do obstetra.


Conheça os tipos de parto

  • Parto normal ou vaginal – é o parto que acontece por meio das contrações uterinas que levam o bebê a sair por via vaginal. Pode contar com pequenas doses anestésicas para ajudar a aliviar as dores da contração. Mulheres que passam por um parto normal têm uma recuperação muito mais rápida em relação às que fazem uma cesariana.

  • Parto natural – é como o parto normal, mas nesse caso a mulher não recebe qualquer intervenção medicamentosa ou anestésica. O parto natural pode acontecer de diversas maneiras – de cócoras, dentro de uma banheira ou numa cama, da forma mais tradicional. Tudo o que for combinado entre paciente e médico, com segurança, pode ser feito. Nesse tipo de parto não é utilizada a ocitocina sintética. Age apenas o hormônio que já é produzido pela mulher, naturalmente liberado durante o trabalho de parto, em concentrações suficientes para levar às contrações uterinas. Tal ocitocina também é conhecida como hormônio do Amor.

  • Cesárea – a cesárea é polêmica, porque muitas vezes é realizada sem necessidade. O Brasil é campeão mundial no número de cesáreas sem indicação prévia, aliás. A cesárea é indicada para casos em que a mãe tem alguma condição que torna o trabalho de parto pouco seguro para ela e para o bebê, como problemas cardíacos, hipertensão descompensada, gestações com fetos em apresentações anômalas (qualquer uma de não a "de cabeça para baixo", chamada de cefálica) . A cesárea pode, ainda, ser realizada em caráter emergencial, quando há descolamento da placenta, por exemplo, ou o bebê começa a entrar em sofrimento fetal. A contraindicação é o fato de a cesárea oferecer muito mais riscos, afinal, é uma cirurgia e portanto carrega consigo mais riscos de infecções e hemorragias. Além disso, a recuperação pós-parto de quem faz uma cesárea é mais demorada.

  • Parto de lótus – o parto de lótus é uma modalidade que vem sido cada vez mais buscada e consistem em deixar o cordão umbilical sem cortes após o parto, para que o bebê permaneça preso à placenta até que o cordão se separe naturalmente no umbigo. Isso geralmente ocorre dentro de 3 a 10 dias após o nascimento. Não há ainda evidências científicas de que a prática traga riscos ou benefícios. Porém, esperar mais de 3 minutos para cortar o cordão umbilical é, sim, uma prática que aumenta os níveis de hemoglobina, melhora a circulação e reduz riscos de doenças como a enterocolite necrosante.

O que é parto humanizado?

O parto humanizado não é uma modalidade ou posição de parto. Qualquer tipo de parto pode ser humanizado, pois o que dá essa característica é o fato de a mulher que dá a luz ser a protagonista do momento, de maneira que respeite suas limitações, dores e medos. O parto humanizado faz desse momento uma experiência positiva. Ou seja, é possível, sim, ter uma cesárea humanizada.


Um dos elementos mais freqüentes do parto humanizado é a presença da doula, uma assistente de parto, que costuma acompanhar a mulher desde a gravidez e não necessariamente tem formação em saúde. A figura da doula existe muito mais para dar suporte emocional e afetivo para a família que está prestes a se formar – seja qual for a sua configuração.


A participação do parceiro ou parceira e da família também é um componente importante do parto humanizado, bem como uma equipe bem treinada para atender sem julgar a paciente.

Como saber se você está entrando em trabalho de parto?

O trabalho de parto não é algo imediato, começa antes de a mulher perceber, inclusive. Conheça alguns sinais de que a hora da chegada do bebê está próxima:

  • Você começa a ter menos energia para as atividades do cotidiano;

  • Um corrimento com traços de sangue começa dois ou três dias antes de entrar em trabalho de parto, é a saída do tampão mucoso, que fechava o colo do útero;

  • Contrações regulares, com intervalos cada vez menores e reflexos na lombar;

  • Rompimento da bolsa (saco amniótico), com um líquido transparente saindo pela vagina.

Contração de “treino”

Algumas mulheres vão várias vezes ao hospital achando que estão em trabalho de parto quando, na verdade, se trata da contração de Braxton-Hicks, em que a barriga ou uma parte dela fica momentaneamente muito dura. Essas contrações costumam começar a acontecer por volta da 20ª semana.


Recuperação pós-parto

O pós-parto de quem faz cesárea pode ser mais demorado. A movimentação demorará mais tempo do que para quem passou por um parto vaginal e o cuidado com os pontos precisa ser bastante rigoroso.


Por outro lado, mulheres que passam por parto vaginal costumam sentir dores na vagina e cólicas, devido ao retorno do útero ao tamanho natural – que acontece mais rápido nesse caso.


Mas é preciso falar sobre o estado mental das mulheres no pós-parto. Parir é uma injeção de substâncias diversas no organismo e um misto de emoções muito contraditórias. Amor e medo, admiração e cansaço, a companhia constante do bebê e mesmo assim um sentimento muito profundo de solidão.


Isso é um pós-parto normal, com crises de choro, sensação de que nada dá certo ou de que você não faz nada certo, não conseguirá criar o bebê e ele sofrerá por sua culpa. O início da maternidade não são flores. Mas isso é comum e na maioria das vezes passa.


Mas quando não passa, pode se intensificar e transformar-se em depressão pós-parto.


Sintomas da depressão pós-parto

  • Tristeza ou mudanças graves de humor

  • Choro excessivo

  • Dificuldade de se relacionar com seu bebê

  • Distanciamento da família e amigos

  • Perda de apetite ou comer muito mais que o normal

  • Incapacidade de dormir (insônia) ou dormir demais

  • Fadiga avassaladora ou perda de energia

  • Menor interesse e prazer nas atividades de que você gostava

  • Irritabilidade e raiva intensas

  • Medo de não ser uma boa mãe

  • Desesperança

  • Sentimentos de inutilidade, vergonha, culpa ou inadequação

  • Menor capacidade de pensar com clareza, concentrar-se ou tomar decisões

  • Inquietação

  • Ansiedade grave e ataques de pânico

  • Pensamentos de prejudicar você ou seu bebê

  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio

A depressão pós-parto não é frescura e não é uma forma de a mulher “chamar a atenção”. Se não tratada pode durar muitos meses ou mais e causar danos muito severos à saúde da mulher. Portanto, se você perceber esses sinais, peça ajuda.


E se perceber esses sinais em alguma mamãe perto de você, ofereça a sua ajuda, muitas vezes quem sofre com a depressão não sabe reconhecer o que está acontecendo.


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