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Homens trans têm o mesmo risco de desenvolver câncer de mama que mulheres cis?


Homens trans têm o mesmo risco de desenvolver câncer de mama que mulheres cis?

Entenda o risco de câncer de mama dos homens trans mastectomizados e sob tratamento hormonal em comparação às mulheres cisgênero


Um homem trans nasce com o sexo feminino e faz a transição para o sexo masculino ao longo da vida. Mas seu risco de desenvolver câncer de mama permanece o mesmo? A resposta é depende de alguns fatores.


Um dos fatores que faz muita gente pensar que homens trans tenham risco reduzido para o câncer de mama é a terapia de reposição hormonal comumente adotada por eles durante a transição. Mas, embora não tenham fator agravante para o risco de câncer, a terapia de de hormonização masculina e de bloqueio dos hormônios femininos também não possui efeito protetivo. Então o risco permanece o mesmo que teria sem a transição.


Já no caso da mastectomia masculinizadora, a cirurgia de retirada das mamas para que o tórax fique com uma aparência masculina, é um fator de redução do risco para o câncer de mama, bem como acontece nas cirurgias de redução de risco em mulheres com alterações genéticas que têm maior risco de desenvolver o câncer de mama. Com menos tecido mamário, as chances diminuem.


Homem trans precisa fazer o rastreamento para o câncer de mama

Mesmo com a transição de gênero e até mesmo com as cirurgias de redesignação de gênero, o homem trans, que nasceu mulher, precisa fazer regularmente o rastreamento para o câncer de mama. No caso de homens que fizeram a cirurgia íntima e a mastectomia masculinizadora parcial, o intervalo desses exames pode ser maior.


Homens que fizeram a retirada total das mamas podem não precisar mais fazer o rastreamento, a depender da orientação do seu médico e de fatores como mutações genéticas, histórico familiar, entre outros.


Homens trans que não realizaram a mastectomia devem realizar passar a realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos ou da recomendação médica. A mastectomia masculinizadora reduz, sim, a chance do desenvolvimento de câncer de mama, mas não zera essa chance, por isso, não abandone sua ginecologista e continue cuidando da sua saúde.


Mulheres trans aumentam o risco de câncer de mama

No caso das mulheres trans, que nasceram homens e fazem a transição para o gênero feminino, elas nascem com menos risco de desenvolver a doença, afinal o diagnóstico em homens cisgênero corresponde a cerca de 1% dos casos, segundo dados da University Medical Center, de Amsterdan. Contudo, a terapia de reposição hormonal pode desempenhar um papel no aumento desse risco. Portanto, mulheres trans também precisam se submeter às mamografias.






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